A nossa viagem começou com a aterragem em Munique, mas partimos logo para o conhecido Castelo de Neuschwanstein. Pegámos num carro e lá fomos por terras desconhecidas. A viagem vale bem a pena ser feita de carro e, quando ao longe começamos a ver as formas do castelo que inspirou o logótipo da Disney, fica-se em êxtase. Não sei se partilham da mesma sensação, mas é espetacular ficar a olhar de longe para a nossa meta e sentir que tomamos a opção correta em visitá-lo.

Por dento não desilude e é um castelo cheio de mistério, de arquitetura única, e onde se consegue absorver toda a loucura do Rei Luís II da Baviera. Toda a envolvente, com os lagos, montanhas e cisnes, levam-nos para o mundo encantados dos príncipes e princesas. Se está a pensar numa visita a Munique, tem de conhecer o mundo deste 'Rei Louco'.

Munique, que fica a 120 quilómetros de Neuschwanstein, não é cidade para se ficar fascinado e acho que é aqui que reside o verdadeiro interesse pela descoberta desta cidade alemã. Munique é para ser vivida e não para ser observada. Apesar de Munique ter excelentes pontos turísticos, o melhor que se pode fazer é entrar nos restaurantes e bares peculiares da cidade e deixar-se levar pela simpatia dos bávaros.

Salzburgo, desculpem-nos, foi a grande desilusão desta viagem. Encantados pelas fotografias das paisagens, esperávamos algo mais desta cidade austríaca. Pouco amiga dos turistas, Salzburgo não tem muito para oferecer: praças despidas e restaurantes sem caráter.

O ex-libris da cidade é o castelo. A Fortaleza de Hohensalzburg, que oferece uma boa vista da cidade mas, por dentro, não vale o que pedem pelo bilhete. Há ainda o Palácio Mirabell, que merece apenas uma visita (muito) rápida.

Não conseguimos dizer muito sobre Salzburgo. Vista cá debaixo é bonita, tem um par de ruas bonitas, mas não entusiasma. Quando lá fomos era véspera de carnaval e esperávamos uma festa, mas o que tivemos foi um vazio a partir das 21 horas.

Depois passámos para Viena e aí sim, a paixão chegou. Viena é especial porque não nos desilude. Sabem quando vemos aquelas fotografias ou filmes a retratar ‘Expectations vs Reality’? Se colocassêmos lá Viena a fotografia iria ser a mesma. A capital austríaca é exatamente aquilo que se espera.

Em Viena respira-se o clássico, que é tão característico do país, a segurança e a limpeza. Viena tem classe e é pretensiosa, e gostamos disso. Aqui encontraremos dois dos melhores museus (Palácio Imperial de Hofburg e Palácio de Schönbrunn) que já vimos em todas as nossas viagens. Impecavelmente bem explicados e cuidados, estes dois locais são de visita obrigatória, mesmo para aqueles que nunca ouviram falar dos Hofburg. Há ainda o Palácio Belvedere, para os amantes de arte e Gustav Klimt, as áreas do Museumsquartier e a bela Ópera.

Viena, de dia e de noite, tem cores intrigantes e é tudo, mas tudo, impecavelmente limpo. Mas nem tudo é etiqueta em Viena. A capital tem os seus espaços de diversão e os seus restaurantes descontraídos e animados. Contudo, em Viena, a sofisticação impera sempre.

Por fim, ponto final deste circuito na fascinante Budapeste. Para perceberem, numa palavra, esta cidade húngara temos de recorrer ao inglês. Budapeste é ‘breathtaking’! Esta cidade tem vida dentro dela, mesmo que não existissem pessoas [o mesmo não podemos dizer de Salzburgo]. Parece uma cidade com pilhas de energia debaixo dela.

Budapeste ganha, sem dúvida, o prémio das cores mais vibrantes entre todas as cidades que visitamos desta vez. O tom amarelado dos monumentos nas colinas confere um tom mágico à cidade e ao mesmo tempo aventureiro. É impossível ficar a olhar para o Castelo de Buda, Bastião dos Pescadores e o Parlamento e não ter vontade de os visitar.

A capital húngara tem ainda muitas, mas mesmo muitas, opções de restaurantes e bares, de vários géneros, mas o que se destaca é a descontração que se vive dentro deles. A maior parte tem a música um pouco mais alta e ambiente jovem. Enquanto estivemos lá não paramos de dizer: Budapeste é perfeita para uma viagem de amigos (seja para mulheres ou homens) ou até para uma despedida de solteiro em grande.

Há ainda muita história para se conhecer, da antiga até à contemporânea. Budapeste, de todas, é a mais energética e é imperdoável não a visitarem. Aliás, se escrevêssemos um livro com as dez cidades que têm de visitar antes de morrer, Budapeste estaria lá com certeza.

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