O passaporte da Ordem de Malta é considerado o mais raro do mundo.

É um passaporte diplomático dado a certos elementos desta organização internacional católica que se destaca pelo trabalho humanitário que realiza.

De acordo com a ordem, existem apenas 500 passaportes em circulação (dados de 2017).

Passaporte da Ordem Soberana de Malta
Passaporte da Ordem Soberana de Malta créditos: Wikipédia / Fair use

E a quem são atribuídos o documento? “Os passaportes diplomáticos da Ordem Soberana de Malta são concedidos apenas aos membros do Conselho Soberano (o governo), aos chefes e membros das suas missões diplomáticas (bem como aos seus consortes e filhos menores) e – com muito poucas exceções – a figuras seniores encarregadas de missões especiais dentro da Ordem de Malta. A validade do passaporte é de quatro anos e está estritamente ligada à duração da missão”, explica a ordem.

Apesar de ser um documento raro, não faz parte da lista dos passaportes mais poderosos do mundo.

O passaporte vermelho da Ordem de Malta é reconhecido como um documento válido pelos 106 países com os quais a organização mantém relações diplomáticas. Países como EUA, Nova Zelândia ou Reino Unido não o aceitam como válido.

Com 13.500 membros, 80.000 voluntários permanentes e 42.000 profissionais da saúde associados, a Ordem de Malta afirma-se como a “mais antiga missão médica do mundo”, atuando em zonas de conflitos, guerras, no contacto com refugiados, deslocados e outras pessoas em necessidade de cuidados médicos.

A Ordem de Malta é uma das organizações católicas mais antigas do mundo, tendo sido fundada no século XI.