Todos os anos, o prémio "European Adventurer of the Year 2016" é atribuído à pessoa que fez uma aventura única, por um júri internacional composto por editores de revistas e outros viajantes "aventureiros". Desta vez, calhou a Louis-Philippe Loncke, um belga de 39 anos, o título de aventureiro europeu do ano, depois de ter passado 12 meses a atravessar desertos extremos, totalmente sozinho.

Para Louis Philippe, que é também consultor de IT, a aventura é um modo de vida. Habituado a viajar pelo mundo, já fez diversas expedições inclusive no seu país de origem, a Bélgica. O ano passado, atravessou o Vale da Morte, nos Estados Unidos, onde fez 250 quilómetros em 8 dias. Depois, seguiu para a Austrália, numa travessia pelo deserto Simpson (local seco, de areia vermelha e cheio de dunas), percorrendo 300 quilómetros em 12 dias e, para finalizar, rumou à Bolívia, ao Salar de Uyuni (maior planície de sal do mundo), onde completou 250 quilómetros em 7 dias. E foram estas viagens de aventura que lhe valeram o prémio agora atribuído.

"Estes desertos são desabitados e não foram feitos para o homem viver neles. Mas todos eles são excepcionalmente belos", descreveu num comunicado.

Todas as suas viagens são feitas a solo e para sobreviver leva na mochila água, alimentos e equipamentos que permitem a sua autonomia. Não leva consigo qualquer viatura de suporte, nem segue rotas.

Este prémio representa para ele um reconhecimento "excelente" e que o encoraja a continuar a "inovar e a superar os seus limites".

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