A poesia de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, serve de inspiração para a apresentação, que está de volta ao monumento. O atelier criativo, OCubo, define o espetáculo como “uma experiência única com jogo de luz, música, lasers e efeitos visuais que nos leva numa viagem sensorial por diversos universos mágicos”.

O poema “Afinal, A Melhor Maneira de Viajar é Sentir”, salta das paredes da criação de Nicolau Nasoni. As imagens projetadas no teto e figuras religiosas da capela são quase hipnotizantes. Considerado sacrilégio por uns e uma maravilha por outros, a mensagem do espetáculo é uma ode à vida e à espiritualidade.

Com a duração de 30 minutos, está dividida em 5 partes distintas invocando temas como o tempo, o imaginário, o misticismo e a consciência. A sessão pode ser vista em pé ou nos bancos da igreja. Para uma melhor experiência recomenda-se que se assista o mais do fundo possível, o mais longe do púlpito possível.

As sessões decorrem entre as 17h30 e as 21h15. Os bilhetes podem ser adquiridos online e no local (antes da sessão), e custam 10 euros.

Artigo originalmente publicado no site CH Magazine