Estão prometidos 12 minutos de luz, cor e música, num espetáculo piromusical que vai assinalar também o início do ciclo temático “Alenquer Presépio de Portugal”, marca mais reconhecida do concelho no país, plena de singularidade e rica em identidade.

“Neste ano regressa o fogo de artifício, que costuma juntar milhares de pessoas. Apelamos a que se espalhem mais pela vila, para que haja maior distância entre todas, e também que se agrupem em bolhas familiares, de preferência com máscara”, explica Rui Costa, vereador da Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Alenquer.

Graças à sua disposição em encosta, há muito que Alenquer conquistou o epíteto de Presépio de Portugal. Desde 1968 que a colina da vila acolhe o colorido das figuras bíblicas dos Anjos, do Deus Menino, da Virgem, de São José e dos Reis Magos.

A cumprir 53 anos desde que foi erguido, em homenagem às vítimas das cheias de 1967, o Presépio Monumental foi notabilizado pela beleza e imponência, visível a todos os que faziam a travessia pela EN1 durante a época natalícia, sendo hoje referência para um país inteiro.

Alenquer está também associado à descoberta do mais antigo presépio português feito em barro, cujos fragmentos foram encontrados no Convento de Santa Catarina da Carnota, em 1570.

Nesse âmbito, a 1 de dezembro será inaugurado o Museu do Presépio, um novo espaço museológico a integrar na rede de museus municipais, situado em pleno centro histórico, na vila Alta de Alenquer.

Com organização do município de Alenquer, o ciclo natalício deste ano promete levar a festa a todos os cantos e recantos da vila histórica, a trinta minutos de Lisboa.

O “Alenquer, Presépio de Portugal” integra um conjunto de atividades a realizar em vários pontos da vila. A grande maioria será gratuita e outras terão um preço simbólico.

Além da “Vila Mágica”, que concentra a maioria das atividades para as crianças, as visitas guiadas ao Presépio Monumental, ao longo do mês, são outro dos ex-libris do programa.

Através destas, os visitantes podem ver de perto a imponência das figuras natalícias, em que a mais alta precisa de quatro pessoas para chegar ao topo.