A companhia aérea uniu forças com a Wright Electric, nos EUA, para criar aeronaves que seriam movidas a bateria. Por enquanto, serão projetadas para fornecer cerca de duas horas de tempo de voo, o que não será suficiente para a ligação transatlântica, mas desempenhará um papel importante na redução das emissões de carbono e na redução da poluição sonora.

Wright está no mercado há apenas dois anos, mas já criou um carro elétrico de dois lugares e está a aplicar uma patente num motor elétrico potente o suficiente para um avião - capaz de acomodar nove passageiros - ter quatro vezes a potência do seu antecessor de dupla ocupação.

Uma aeronave de nove lugares não seria grande o suficiente para a easyJet obter retorno sobre o investimento, já que a frota da empresa é composta principalmente por aviões Airbus A319-100, que transportam cerca de 160 passageiros. Mas se o veículo de nove lugares tiver energia suficiente para transportar uma carga humana num voo de Londres para Amsterdão, pode ser apenas uma questão de tempo até que aviões elétricos maiores possam aumentar a capacidade. Testes no veículo de nove lugares, projetado começarão em 2019, com a esperança de que o avião entre ao serviço comercial até 2020.

A Wright também está a projetar um avião muito maior, que será metade do tamanho dos concorrentes a jato. A Wright prevê que os aviões elétricos serão até 50% mais silenciosos e 10% mais baratos que as aeronaves tradicionais para as companhias aéreas.