O roteiro é doce e com história. Envolve ingleses e o penichenses. Como estamos em Peniche, o esperado é começarmos pelas sardinhas. Mas, desenganem-se, são doces.
O burel reinventou-se e conquistou lugar na passerelle da moda. A matéria prima é a lã de ovelhas bordaleiras da serra da Estrela e a peça de roupa mais tradicional é a capa do pastor.
O uso do capote está de novo na moda. Ultrapassou identidades regionais, ganhou urbanidade e passagem por ruas de capitais europeias. Até o Papa já tem um. É todo branco e foi-lhe oferecido pelo presidente da Câmara de Monforte.
O ananás é um dos produtos mais conhecidos dos Açores. Na ilha de S. Miguel, é frequente ver grandes extensões de estufas. Quando as plantas estão em flor formam um imenso colorido.
O presépio é uma das imagens mais associadas ao Natal. Não apenas em Portugal ou no resto da Europa. A iconografia do nascimento de Jesus Cristo encontra-se em todos os continentes. Em Évora há uma coleção que ilustra esta diversidade.
Muita gente vai à Pastelaria Regional Cego, em Vila Nogueira de Azeitão, à descoberta do local onde nasceu a torta de Azeitão. O problema é depois escolher porque, entretanto, surgem os amores e os mémés.
Um dos doces regionais do Alentejo mais simples de fazer e que casa bem com um café ou um chá são as popias. Os ingredientes base são a habitual farinha de trigo e a massa leva um pouco de vinho branco. Tem um formato de argola.
S. Jorge é conhecida como a ilha da tecelagem e as colchas de ponto alto são as mais afamadas. Estão espalhadas por todos os continentes, seguiram a diáspora açoriana e algumas têm mais de um século.
São vários os protagonistas que contribuíram para o rejuvenescimento da industria têxtil na serra da Estrela, nomeadamente com a modernização do burel. Um dos protagonistas dessa revolução foi uma fábrica de Manteigas, a Burel Factory.
A seda e o linho cru são o casal perfeito nas mãos das bordadeiras de Castelo Branco. A arte e os fios de seda dão cor e brilho intenso aos motivos desenhados no linho cru.
Mateus Miragaia é o único ferreiro que em Portugal ainda faz tesouras para tosquia. A produção é diminuta, mas isso não esmorece o seu espírito de humor e o prazer de mostrar como se domina o fogo e os metais.
A Praia da Tocha oferece a oportunidade de viver e sentir uma cultura que corre o risco de desaparecer: a arte xávega. Tal como os palheiros dos pescadores. É aproveitar agora porque nesta terra tudo muda, como as dunas.
Um passeio numa antiga linha de comboio entre Marvão e Castelo de Vide num "comboio" movido a pedais e onde se descobrem bonitas paisagens do Parque Natural da Serra de S. Mamede.
As arribas do Douro são um excelente cenário para a prática de Slackline na variante de Highline. É esta a opinião de Benoit Humm que com mais um grupo de amigos estrangeiros foram desafiar as profundas fragas do Douro em São João de Arribas, no concelho de Miranda do Douro.