A Cityrama (os autocarros menores dos mais conhecidos de sightseeing) providencia vários circuitos e com descontos para entradas em museus, restaurantes, casas de fado, santuários, etc. Os circuitos vão de norte a sul e eu como opto por viajar dentro de Portugal no verão (porque só me faz sentido viajar – e muito! - além fronteiras nas outras estações do ano….rumo a outros calores), escolhi mesmo Lisboa. Onde habito.

Especificamente fiz a linha do Castelo através da qual pude, com a brisa que atenuou o sol abrasador destes dias (agosto), observar o Castelo de São Jorge, todas as graças da Graça, a zona das ruas estreitas de Martim Moniz, a Baixa (olhando para o alto da colina), e o Panteão (eu adoro o Panteão).

Fazer este circuito de 1h30 permite tornar o dia todo em hop-on/hop-off, pois há várias paragens e tudo traduzido nas principais línguas do Mundo. Estes autocarros iniciam as rotas às 9h40 e terminam as 18h. Hora perfeita para um sunset observado a partir dos jardins do Parque Eduardo Sétimo (a paragem original de todos os autocarros). Tem ainda ligação ao rio Tejo para fazermos o passeio de Barco e analisarmos Lisboa e as suas colinas do lado da outra margem, mas sem sair das águas tágides.

Panteão
Panteão créditos: Pixabay

Deixo mais dicas para portugueses, embora seja mais utilizado pelos turistas:

- as crianças até aos cinco anos não pagam em nenhum circuito;

- entre os 6 e os 12 pagam metade do bilhete;

- há imensos circuitos e que pode fazer em pouco tempo e fica a conhecer a maioria de Portugal, mas os bilhetes variam no preço por causa da distância;

- os condutores são muito afáveis e pacientes;

- levem água porque o trânsito não ajuda;

- a Cityrama é a melhor opção devido ao tamanho dos transportes que se adequam mais às ruas lisboetas;

- a linha do Castelo é a que devem fazer os principiantes – minha recomendação.

A linha de Évora é a que todos deveriam fazer pelo encanto da cidade dentro das muralhas e por todas as suas histórias. Sob a cor âmbar do luar de Évora. Esta é outra das minhas recomendações.

Ah, e claro que o que apreciei muito na Cityrama foi conhecer e observar turistas, outras nacionalidades atentas à nossa pátria. Senti-me feliz por estar noutra perspetiva do ‘viajar’.

Lisboa, menina e moça.