Embora Portugal não esteja entre o Top 5 de países que mais dão valor à tolerância, de acordo com Diversity Report 2016 da momondo, a verdade é que, segundo o estudo The Value of Traveling, 46% dos portugueses acredita que se as pessoas viajassem mais, haveria menos preconceito no mundo. Mas afinal, quanto é que estes países valorizam a tolerância?

1. Espanha

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créditos: pixabay

Dos inquiridos espanhóis do estudo, 43% admite que viajar o ajudou a olhar de forma mais positiva para as outras culturas e 83% considera a tolerância um dos valores mais importantes. Assim, se 21% dos espanhóis viaja para o estrangeiro pelo menos duas vezes no ano, porque não fazer como eles e abrir também os seus horizontes?

Se arriscar e for passear por Espanha, não deixe de passar em Valência: os aromas deliciosos vão colocá-lo de água na boca enquanto passeia, e será quase impossível resistir a uma paella tradicional ou petiscar no Mercado Central. Se gosta de piromania, em março poderá assistir ao festival Las Fallas, em que todos os bairros da cidade constroem esculturas gigantes em papier mâché para depois lhes pegarem fogo numa festa de rua que segue pela noite fora. Se as chamas não o aquecerem, experimente os churros e o chocolate quente.

2. Dinamarca

Aarhus dinamarca
Aarhus créditos: pixabay

Se a Dinamarca é o segundo país que mais valoriza a tolerância - com 75% dos inquiridos a considerá-lo um dos valores mais importantes, de acordo com o estudo -, e 34% dos habitantes admite estar mais aberto à diversidade graças às viagens, então Aarhus, além de ser a sua segunda maior cidade, é a “cidade mais feliz do país”. Merece, por isso, a sua visita.

Com ótimas inovações gastronómicas e ofertas culturais, nesta cidade poderá encontrar o museu de arte ARoS, com a maior colecção de arte da Dinamarca depois de Copenhaga. Existem, ao longo de todo o ano, diversos festivais que entusiasmam qualquer visitante e, além disso, Aarhus é uma das duas Capitais Europeias da Cultura em 2017. Para repor as energias, opte pelos restaurantes de estrela Michelin Frederikshøj, Substans e Gastromé, que estão a fazer furor no panorama culinário.

3. França

Montpellier
Montpellier créditos: pixabay

Em França, 72% dos inquiridos vê na tolerância o valor mais importante e 45% admitem estar mais tolerantes face a indivíduos de outras nacionalidades, enquanto 47% vão mais longe e dizem ainda sentirem-se mais desenvolvidos enquanto pessoas graças às viagens.

Para quem já conhece Paris, porque não descer até ao sul de França e conhecer Montpellier? Esta cidade solarenga, multicultural, descontraída, mas cheia de classe, tem tudo o que poderá desejar: avenidas revestidas de elegantes casas privadas e encantadoras praças com fontes cobertas de musgo que contrastam com as pequenas ruas da cidade velha. Opte por fazer um passeio pelo centro histórico e pare para um café na Place de la Comedie. Conheça o Musée Fabre, visite o distrito de Antigone ou perca-se na selva do Jardin des Plantes. Se não souber o que fazer no serão, bares de vinho não faltam.

4. Noruega

noruega
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Com 72% dos inquiridos noruegueses a concordar que a tolerância é um dos bens mais preciosos da vida, a Noruega é o país onde mais pessoas viajam: 4% dos inquiridos confessou viajar 8 ou mais vezes para o estrangeiro durante o ano, o que pode facilmente explicar o porquê de ser um país contra o preconceito.

A maior atração da Noruega é o Jardim Zoológico e Parque de Diversões de Krisitansand, conhecido como Dyreparken pelos noruegueses. O velho centro da cidade, Posebyen, está carregado de história. Tem a maior colecção de antigas casas de madeira brancas do Norte de Europa, depois da zona ter sido quase destruída por um incêndio em 1892. Quer saber uma curiosidade de Natal? Aqui as pessoas escondem as vassouras na altura do Natal para que as bruxas e espíritos malignos não as montem.

5. Áustria

Graz
Graz créditos: pixabay

No que diz respeito à Áustria, 37% dos inquiridos acredita que se as pessoas viajassem mais, haveria menos preconceito no mundo. Talvez por isso, 71% vê o respeito e a tolerância para com os outros como imprescindível.
Além da tolerância, a Áustria junta diversidade arquitectónica e arte experimental na sua segunda maior cidade, Graz. Além de visitar a sua arquitetura que vai desde pátios renascentistas a edifícios avant-garde, que tal aventurar-se pela capital e dar um pulinho a Viena? A igreja de nome e estilo bizarro, Wotruba, parece saída de um filme de ficção científica. Conhecida como a “cidade da música”, em Viena poderá ainda ver a Orquestra Filarmónica, considerada uma das melhores do mundo, bem como o Coro das Crianças Cantoras de Viena, os Wiener Sängerknaben.