Divisão política: República de Cuba; 15 províncias e um município especial - a Ilha da Juventude.

Superfície: 110.860,6 Km2. Possui 6.073 km de litoral.

População: 11,1 milhões de habitantes, 75% vivem em áreas urbanas e 25% na zona rural. Composição étnica: 65% de brancos, 10% de negros e 25% de mestiços, segundo o último censo.

Capital: Havana, com 2,2 milhões de habitantes.

Idioma oficial: espanhol.

Religião: 15% praticam uma religião definida, 15% dizem ser ateus e 70% praticam o sincretismo religioso - cristianismo e cultos de origem africana.

História: Cuba inicia a sua guerra de independência da Espanha em 1868. Em 1898, os Estados Unidos intervêm no conflito que termina com a derrota espanhola e a instauração da República em 1902. Em março de 1952, o general Fulgencio Batista dá um golpe de Estado que precipita o começo da luta armada um ano depois com o frustrado ataque ao Quartel Moncada por parte da guerrilha de Fidel Castro. Os revolucionários tomam o poder a 1 de janeiro de 1959.

Regime: Unipartidário, com o Partido Comunista como o único legal na ilha. A Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento) é eleita a cada cinco anos e designa entre os seus membros os 31 integrantes do Conselho de Estado, máximo órgão executivo do país, cujo presidente comanda, ainda, o Conselho de Ministros (gabinete).

Presidente de Cuba e primeiro-secretário do Partido Comunista: Raúl Castro.

Economia: a venda de serviços profissionais - principalmente médicos - aporta os maiores ingressos em divisas a Cuba - 10 bilhões de dólares - seguidos do turismo (2,6 bilhões de dólares), as remessas do exterior (2,5 bilhões de dólares) e a mineração, especialmente de níquel.

A partir de 1991, Cuba enfrenta uma forte crise com o desaparecimento do bloco soviético, a sua principal sustentação económica, o que se soma ao embargo que os Estados Unidos impuseram à ilha em 1962.

Em 1995, teve início uma recuperação do PIB (que havia caído 38% entre 1990 e 1993), influenciado por reformas mornas do mercado, que permitiram a livre circulação do dólar, o investimento estrangeiro e a instalação de pequenos negócios privados, mas em 2004, Fidel empreendeu a volta da centralização da economia e proibiu a circulação do dólar.

Em 2010, Raúl Castro abriu espaço à iniciativa privada, como parte de um amplo plano de reformas para reanimar a economia.

O PIB cresceu 1,3% em 2014 e 4% em 2015, segundo cálculos oficiais.

Fonte: AFP