No Algarve, estão agendadas visitas guiadas a fábricas de cortiça ou de conservas de peixe; visitas a adegas, caves e provas de vinho; visitas a olivais, lagares e provas de azeite; visitas a salinas tradicionais ou tours mineiros nas galerias de uma mina de sal-gema; visita guiada ao Museu de Portimão e exposições sobre a indústria conserveira e artes litográficas.

A divulgação do saber fazer da região contribui para a criação de uma oferta mais diversificada e sustentável, respondendo a novas tendências da procura.

O Algarve tem um significativo potencial neste segmento, nomeadamente em atividades tradicionais como a recolha e transformação da cortiça, a produção de conservas de peixe, de medronho, de enchidos ou de sal, a produção de citrinos, com destaque para a laranja, a produção de materiais de construção tais como telhas, tijolos ou pavimentos em terracota.

Mina de sal
Mina de sal-gema Techsalt, Loulé (mina em laboração a 230 m de profundidade, formações geológicas com 230 milhões de anos; três atividades disponíveis) créditos: DR

Em Santo Tirso, entre os dias 10 e 14, vão decorrer visitas guiadas ao Centro Interpretativo da Fábrica de Santo Thyrso, onde será possível conhecer a exposição permanente que apresenta a história deste complexo e a sua importância para o desenvolvimento do concelho. Ali são também abordados os novos rumos da indústria têxtil e do vestuário, os desafios do presente e as várias facetas da indústria da moda.

As visitas guiadas ao Centro Interpretativo são gratuitas, mediante inscrição prévia obrigatória, com dois dias de antecedência.

De 11 a 14 de abril, será também possível “Descobrir o processo produtivo do Licor de Singeverga”, através da participação numa visita ao mosteiro dos monges beneditinos que criam esta bebida única, na freguesia de Roriz.

A visita traduz-se num percurso à volta do processo produtivo ancestral do Licor de Singeverga, permitindo observar a arte de produzir esta bebida monástica, que combina especiarias com lume, repouso, madeira envelhecida e um dom nascido da serenidade e da comunhão com os valores da vida e do tempo.

As visitas guiadas têm um custo de cinco euros por pessoa, mediante marcação prévia obrigatória.

Ainda no dia 14 de abril será, também, possível descobrir como “Harmonizar com quase tudo…! O Licor de Singeverga”. Trata-se de um jantar na Quinta de Silvalde, em Santo Tirso, a partir das 19h00, acompanhado pela bebida, provadores e comentadores, além do distribuidor oficial e de um representante do Mosteiro, numa experiência destinada a revelar como e quando beber o famoso licor.

Centro Interpretativo da Fábrica de Santo Thyrso

A participação neste jantar tem um custo de 30 euros por pessoa, mediante marcação prévia obrigatória.

No dia 15 de abril, a proposta passa pela realização de uma visita à Fábrica do Rio Vizela, o berço da indústria têxtil do Vale do Ave. Ali, o visitante poderá conhecer o espaço da antiga unidade e a sua história, que se cruza com a Casa de Serralves, o Conde de Vizela e o industrial Narciso Machado Guimarães.

A visita, com início às 10h00, é gratuita, mediante inscrição prévia obrigatória com o mínimo de dois dias de antecedência.

Nos dias 15 e 16, a Estação Ferroviária de Santo Tirso recebe uma atividade, desta vez vocacionada para as famílias, subordinada à “Sabedoria ancestral de tecer”.

Numa experiência gratuita e orientada pela artesã Teresa Martins, todas as pessoas, sem exceção, podem partir à aventura e descobrir como se faz uma trama em tirela, que também poderiam ser trapos, linho ou seda.

Todas as inscrições devem ser realizadas através deste link .