“As lojas históricas vão estar identificadas e, isso, irá permitir-lhes proteger o seu património material e imaterial, trazer alguma especulação, aumentar a sua notoriedade, permitir a sua entrada no mapa do turismo, tornando-se mais um motivo de atração para o Porto e para o norte”, afirmou.

Neste momento, um grupo de trabalho, criado em 2016 e constituído por entidades e pessoas de diferentes áreas, está a avaliar cerca de 100 lojas portuenses para determinar se preenchem ou não os critérios para obterem a classificação de lojas históricas, referiu.

Destas, acrescentou, nem todas irão preencher os requisitos, mas no futuro poderão ser reintegradas aquando da abertura de novas candidaturas, devendo este processo estar concluído em junho.

“O Porto tem lojas com algumas particularidades, tendo essas de ser muito avaliadas com base em alguns critérios que, por vezes, têm de ser mais abrangentes do que se possa imaginar”, considerou.

Há lojas que mantém o mesmo ramo de atividade e outras que mudaram de proprietário ou fizeram obras, mas não deixam de ter tradição e de ser antigas como é, por exemplo, o caso das leiloeiras, salientou.

Entre os critérios de avaliação estão a antiguidade, produto em extinção, a existência ou não de oficinas no local ou significado para a história comercial da cidade, frisou, sublinhando que a classificação desses espaços trará impacto na economia.

Nuno Camilo falou ainda na necessidade e importância de se criar “um regime específico para o arrendamento comercial”, devido ao número de empresas e de atividades que existem por setor.

“Falamos no regime habitacional e no regime não habitacional relativamente ao arrendamento, mas o comércio e os serviços em Portugal deviam ter um regime autónomo e completamente independente”, sustentou.

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