Durante esses três dias, o Castelo de Pombal e zona envolvente recebem música, dança, teatro, espetáculos de fogo e recriações, entre outras atividades que pretendem fazer reviver a entrega do foral a Pombal pelo grão-mestre da Ordem do Templo, registada a 18 de junho de 1174.

“A entrega do foral templário, um dos primeiros atribuídos por Gualdim Pais, representa uma data muito significativa para a nossa identidade, para Pombal”, explicou à agência Lusa Nelson Pedrosa, chefe da Unidade de Turismo do município, que organiza o Mercado Medieval.

No processo de afirmação de Portugal enquanto país durante a Reconquista Cristã, no século XII, aquele território que viria a ser Pombal, foi um “baluarte defensivo e um posto de atalaia na zona defensiva do Mondego”, tendo sido lançadas, em 1174, as “sementes” para nascer ali o povo, depois elevado a vila e, hoje, cidade.

“É com o foral que surge o Castelo e começam os trabalhos de arroteamento, de cultivo, e de proteção” da região, nota o responsável municipal pelo Turismo.

Entre as novidades desta edição, “a maior de sempre”, está o envolvimento da comunidade, procurando desenvolver “um sentimento de pertença”, e também o alargamento do ‘souk’, o mercado árabe, que ocupará mais área na mata do Castelo.

“Nos 850 anos do foral templários, quisemos ter um evento diferenciado, com alguma maior envergadura”, com “um evento diferenciador a cada dia”, com vários momentos de recriação e animação, constituindo o destaque “o espetáculo alusivo aos 850 anos do foral templário”, realça Nelson Pedrosa.

O Mercado Medieval de Pombal arranca a 19 de abril, pela manhã, com um desfile que mobiliza duas centenas e meia de alunos do concelho.

A recriação da entrega do foral será no dia 20, pelas 23:00, no interior do Castelo. O evento termina no dia 21, às 21:00, com o espetáculo de fogo “A chama”.