A ideia da Ripper Tours surgiu durante uma noite de bebedeira para esquecer um divórcio. "Saímos daquela noite com um carro fúnebre, uma Renault Traffic, de 1990, que comprámos a uma senhora de idade. No caminho para casa, eu e o meu sócio, José Gonçalves, achámos que poderia ser divertido levar pessoas a passear naquele carro", disse à AFP Nélson Silva.

Estas viagens, que duram cerca de uma hora, em Albufeira e arredores, por 72 euros, têm atraído os turistas mas não só. "A maioria dos nossos clientes, cerca de 70%, é portuguesa", afirmou um dos sócios.

Só este verão, os dois amigos transportaram três a quatro grupos de seis pessoas por noite, por uma rota escolhida pelos clientes.

ripper tours
Interior do carro Ripper Tours créditos: @Ripper Tours Facebook

A Ripper Tours não pretende ofender ninguém e, tendo consciência de que a maioria dos portugueses são católicos, retiraram todos os sinais religiosos e da agência mortuária do veículo.

Excepto alguns habitantes mais céticos que os aconselham a não brincarem com a morte, de uma forma geral, a Rippers Tours foi bem acolhida. "Para os moradores, o carro fúnebre é um atrativo. Estamos a ser bem recebidos e reconhecidos", congratulou-se Nélson Silva.

Ele e o seu sócio mantém, para já, as suas profissões pois o negócio ainda não é suficiente para se sustentarem.

Ripper Tours pretende marcar presença em Lisboa já no próximo verão.

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