Criada pelos jovens artistas do coletivo ERROR-43 e com curadoria da State of the Art, Mundus Imaginalis apresenta-se como uma bola de espelhos tão leve, que está em constante deformação, um espectro de formas e luz.

A maior instalação de arte jamais concebida pelos artistas, consiste numa semiesfera invertida, com 29 metros de diâmetro e foi projetada a partir de 10 pétalas, em paralelismo à comemoração dos 10 anos de `A Arte Chegou ao Colombo’.

De acordo com os artistas, “o projeto foi concebido no contexto da pandemia global provocada pela COVID-19, que obrigou toda a humanidade a um confinamento social sem precedentes nos tempos atuais. Portanto, como peça expressiva, pretende ser a celebração da vida em comunidade, sem envolver contato físico.”

Trata-se de uma obra com elevada criatividade e com uma forte componente expressiva, que pretende apelar aos sentidos e à reflexão dos visitantes, celebrando a vida em comunidade, mas sem envolver contacto físico.

Os visitantes podem circular livremente por baixo da instalação, ou contemplar a peça a partir das galerias da Praça Central com a sua imagem refletindo-se e confundindo-se, quer com o meio ambiente, quer com a imagem das outras pessoas, criando um efeito ilusório, como um sonho em movimento.

Mundus Imaginalis é a obra de arte da 10ª edição de ‘A Arte Chegou ao Colombo’. Uma edição com um formato completamente inovador, ajustado à realidade provocada pela pandemia e com uma nova abordagem de apoio a artistas emergentes.

Depois de nove anos a apresentar o trabalho de reconhecidos artistas nacionais e internacionais, ‘A Arte Chegou ao Colombo’ comemora os seus 10 anos através do início de um novo ciclo focado no apoio a artistas emergentes.

Para além desta instalação de arte aérea, criada pelos jovens artistas do coletivo ERROR-43, lançou, recentemente, um Prémio de Arte de apoio a artistas em início de carreira.

Fotos: Gui Morelli