“É uma forma de distinguir projetos inovadores, que criem valor e que reforcem a ideia de Portugal como destino turístico de referência. A aposta no empreendedorismo e na inovação do setor do turismo é o que torna o setor competitivo a nível europeu e global e o que vai criar valor e mais e melhor emprego no turismo em Portugal”, sustenta a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.

Depois de uma experiência-piloto no primeiro semestre com oito ‘startups’ portuguesas que participaram nas feiras IMEX e Arabian Travel Market, foi hoje publicado no portal do Turismo de Portugal o regulamento do concurso para as ‘startups’ do setor “com interesse em participar” no ‘stand’ português nas próximas quatro feiras internacionais previstas: a IFTM (em Paris, França, de 20 a 23 de setembro), a ABAV (em S. Paulo, Brasil, de 28 a 30 de setembro), a WTM (em Londres, Reino Unido, de 07 a 09 de novembro) e a IBTM (em Barcelona, Espanha, de 29 de novembro a 01 de dezembro).

A iniciativa enquadra-se no âmbito do programa ‘Road to Web Summit’ e tem como objetivo “dotar as empresas de conhecimento de mercado e experiência internacional, preparando-as para poderem apresentar com maior garantia de sucesso os seus projetos na mais importante conferência europeia de tecnologia, empreendedorismo e inovação, a ‘Web Summit’, que decorre em Portugal nos próximos três anos e, este ano, acontece entre 7 e 10 de novembro em Lisboa”.

Segundo o Turismo de Portugal, as candidaturas para a participação nas quatro feiras internacionais do setor decorrem de hoje até dia 15 e podem ser efetuadas no portal daquela entidade, em www.turismodeportugal.pt.

Nos termos do regulamento do concurso, em cada feira podem estar representadas no máximo quatro ‘startups’ e, “sem prejuízo da possibilidade da apresentação de candidatura para a presença nas quatro feiras”, cada empresa “só pode ser selecionada para a participação numa única feira”.

Podem candidatar-se novas empresas e empresas criadas há menos de três anos, sejam elas de base tecnológica ou não, desde que “desenvolvam projetos relacionados com a área do turismo”.

Para efeitos de avaliação, as ‘startups’ admitidas serão depois convocadas para uma sessão de apresentação dos respetivos projetos, que decorrerá no dia 26 e em que cada candidato terá um tempo máximo de cinco minutos para divulgar o seu projeto, sendo que a não comparência neste encontro exclui a candidatura.

As deliberações do júri são então notificadas às ‘startups’ por correio eletrónico no dia 27 ou, caso as sessões tenham que se prolongar por mais do que um dia, no dia útil imediatamente seguinte ao do último dia de sessão de apresentação dos projetos.

Conforme se lê no regulamento do concurso, a avaliação dos projetos será feita por um júri de cinco elementos segundo critérios de inovação, perfil da equipa responsável, maturidade e escalabilidade do projeto e adequação da proposta de valor ao mercado abrangido e ao público alvo da feira.

O júri pode propor a alteração da feira a que a ‘startup’ se candidatou, “em função do juízo que formule quanto à adequabilidade do projeto ao mercado alvo de cada uma das quatro feiras em causa”.