O projeto de conclusão do palácio, da autoria do arquiteto João Carlos Santos, custará 15 milhões de euros, dos quais 11 milhões de euros serão investidos pela autarquia de Lisboa e pela Associação de Turismo de Lisboa (ATL).

Hoje, com a fachada poente incompleta como pano de fundo e com a presença do primeiro-ministro, foi assinado o protocolo para dar início à finalização do edifício. António Costa falou de "um dia histórico", por se poder concluir um edifício mais de dois séculos depois de ter sido iniciado.

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, afirmou que este será um projeto de gestāo partilhada entre o ministério, a autarquia e ATL.

Na ala poente do palácio ficará um espaço museológico com milhares de exemplares das joias da coroa e tesouros da ourivesaria da Casa Real.

Palácio Nacional da Ajuda
A construção está incompleta há 200 anos créditos: LUSA

Castro Mendes afirmou que a expetativa é que a exposição permanente das joias da coroa tenha mais de 200 mil visitantes anuais e que reforce a posição do Palácio Nacional da Ajuda no futuro eixo de equipamentos culturais Belém-Ajuda.

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, explicou que dos 11 milhões de euros a investir pela autarquia seis milhões de euros serão provenientes da taxa turística, que está a ser aplicada desde janeiro deste ano e que pela primeira vez serão aplicadas na área da cultura e do património.

Aos jornalistas, Fernando Medina explicou que a repartição das receitas que surgirão do espaço museológico, com a cobrança de entradas, por exemplo, será equitativa entre a Associação de Turismo de Lisboa e a Direção-Geral do Património Cultural, organismo afecto ao Ministério da Cultura.