O Clube Escape Livre e o grupo Hereditas - Investigação e Divulgação do Património anunciaram hoje que vão promover visitas guiadas e encenadas ao centro histórico da Guarda com o objetivo de atrair novos visitantes.

As visitas serão realizadas entre os meses de maio e de outubro, sempre na primeira sexta-feira de cada mês, com partida da Praça Luís de Camões (largo da Sé Catedral), às 22:00.

"O objetivo é a dinamização da história e do património da cidade mais alta [do país], atraindo novos visitantes ou conduzindo os residentes por uma viagem no tempo, dinâmica, divertida e de aprendizagem, aberta a todas as idades", segundo Luís Celínio, presidente do Clube Escape Livre.

No total, serão realizadas seis encenações, com a duração de 90 minutos, que levarão os participantes a percorrer vários locais do centro histórico da Guarda, guiados pela personagem do Tabelião do Reino, interpretada por Daniel Martins, coordenador do grupo Hereditas.

As visitas a realizar no âmbito do novo projeto de animação turística custam quatro euros por pessoa, sendo grátis para crianças e jovens com idades até aos 12 anos.

Os promotores adiantam que as encenações "incidem sobre o período histórico em que a cidade da Guarda teve funções militares, desde a fundação (1199) até à união ibérica (1580)".

Com o objetivo de incentivar a participação do público na atividade proposta, Luís Celínio explicou que, nos dias das visitas, quem dormir ou jantar na cidade, terá 50% de desconto no bilhete mediante a apresentação do recibo de pagamento.

O presidente do Clube Escape Livre considera que este projeto, que surge no seguimento de experiências realizadas anteriormente entre as duas entidades promotoras, é um desafio diferente e muito interessante.

Com a ação, a instituição que dirige pretende aumentar a visibilidade do centro histórico da Guarda e permitir aos seus visitantes uma aula dinâmica da história local.

Para Daniel Martins, coordenador do grupo Hereditas, as visitas guiadas e encenadas são "uma forma de ‘traduzir' o património, porque tal como um investigador o investiga e utiliza uma linguagem mais técnica, não se torna tão acessível a todos os tipos de público".

"Com estas visitas, a informação pode ser transformada numa matéria que toda a gente consiga perceber", adianta o responsável pelo grupo constituído por doze elementos com formação em áreas como história, artes performativas, música, arqueologia e desporto.

As marcações das visitas poderão ser feitas antecipadamente junto do Clube Escape Livre, que se dedica à promoção da região através do automóvel.

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