O secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, garantiu, na apresentação do evento, que foi batido o recorde de ocupação da ilha do Porto Santo associado ao festival.

"Batemos o recorde de ocupação do Porto Santo nesta altura e associado ao festival. Temos mais dez pontos percentuais do que em 2015 e mais 20% do que em 2014, com uma taxa de ocupação de 85% da oferta da ilha do Porto Santo", afirmou.

De 15 a 17, acontece a décima sétima edição deste festival em que a ilha recua no tempo e homenageia o navegador Cristóvão Colombo, "fazendo dessa presença uma diferença na comunicação daquele território e procurando tirar os dividendos desse mesmo facto", acrescentou.

Da animação para este ano, em todos os dias entre as 19:00 e as 00:30, no centro da cidade, "ocorrerá um conjunto de manifestações" que se traduzem depois no próprio festival e que englobam atuações teatrais e musicais e arruadas com espetáculos de saltimbancos, recriando a época.

O momento alto do festival acontece logo no dia 15, a partir das 20:00, com o tradicional desembarque de Cristóvão Colombo seguido do cortejo histórico pelas principais ruas da cidade de Vila Baleira.

Para este ano, a secretaria regional inovou, edificando fortificações nas principais entradas da Vila Baleira, procurando, desta forma, dar "a ideia de que o espaço estaria defendido dos ataques que vinham de fora e simultaneamente na proteção daquelas pessoas", explicou.

Eduardo Jesus realçou ainda o envolvimento da população no festival, considerando ser "um aspeto determinante neste tipo de manifestações, não só pelo entusiasmo histórico e cultural, mas porque, através dessa participação, há com certeza uma comunicação mais intensa do evento".

O Festival Colombo "tem um investimento que ronda os 127 mil euros", um aumento de dez mil euros relativamente à última edição, envolvendo 325 pessoas, em que 60 delas são da companhia de teatro Vivarte.

Madeira: orgulho insular