“Face ao volume de turismo rural do Pico, os voos ‘low cost’ que se realizam neste momento para Ponta Delgada, e vão começar em dezembro para a Terceira, deveriam estender-se à ilha do Pico”, disse à agência Lusa Carlos Vitorino.

Nascido na Madalena do Pico, onde trabalha, e a residir na ilha do Faial, o candidato, de 39 anos, ex-militante do PSD, integra a lista do PPM na qualidade de independente.

Ainda no âmbito dos transportes, o candidato considerou que o aeroporto do Pico deveria servir as ilhas do denominado triângulo (Faial, Pico e São Jorge), “uma vez que reúne condições para ser ampliado, contrariamente ao da Horta, na ilha do Faial”.

Quanto aos transportes marítimos, Carlos Vitorino reconheceu que, no que concerne a carga, o porto de São Roque do Pico “funciona muito bem”, enquanto em relação aos passageiros há que “promover uma rede mais eficaz”.

“O dinheiro que se gastou com obras no porto da Madalena não surtiu efeito, uma vez que, de inverno, os barcos utilizam o porto velho porque não têm condições para atracar no cais novo”, declarou.

Na área da saúde, o cabeça de lista apontou como prioridade o funcionamento do serviço de urgências nos três centros de saúde da ilha e quer ver implementada uma política de incentivos para a fixação dos jovens.

O PPM é um dos 11 partidos que se candidata nestas eleições pelo círculo do Pico, que elege quatro dos 57 deputados do parlamento dos Açores, onde o PS é maioritário.

Nos Açores, há nove círculos eleitorais, coincidentes com cada uma das ilhas, e um círculo regional de compensação (que junta os votos que não permitiram eleger deputados nos círculos de ilha).

O PS tem 31 dos 57 lugares na Assembleia Legislativa dos Açores, enquanto o PSD, o maior partido na oposição, conquistou 20 mandatos. O CDS-PP tem três deputados no parlamento regional, enquanto BE, PCP e PPM conseguiram um mandato cada.