Apesar de saber que existem muitas coisas que perdem importância durante uma viagem (sim, aprendemos que podemos bem viver sem elas), não convém esquecer aquelas peças mesmo essenciais, conseguindo escolher bem o que levar na mala de viagem.

Além disso, a experiência já me demonstrou que existem alguns cuidados muito fáceis de respeitar, que depois podem ter grande influência no nível de conforto de qualquer viagem. São elas:

Malas com rodinhas

Gosto principalmente das que têm quatro rodinhas. Mas a regra é ter, pelo menos, duas. Facilita muito a locomoção e distribui melhor o peso.

Nas viagens curtas, recomendo sempre levar apenas uma mala pequena que respeite as medidas de cabine do avião, conhecida como bagagem de mão. Desta forma, poupa-se algum tempo na recolha de bagagem à chegada ou no pior dos cenários, evita-se até perder a mala de viagem, já que vai sempre junto a nós.

Mochila pequena

Nos casos em que não é de todo possível viajar apenas com bagagem de cabine, levo sempre uma pequena mochila, que nunca largo, com:

• Produtos de higiene básicos (em frascos inferiores a 100ml cada)
• Uma muda de roupa
• Um pequeno lanche para as crianças com alimentos que gostam (bolachas, fruta, leite, sumos, água)
• Um brinquedo/jogo/livro
• Toalhitas
• Papel e caneta

Pelo menos assim, mesmo que a mala grande seja extraviada, o básico para a primeira noite fica assegurado.

Carrinho e cadeirinhas

Estes objectos maiores e mais pesados, mas necessários ao dia-a-dia de qualquer bebé/criança, são muitas vezes facultados pelos hotéis, restaurantes ou empresas de rent-a-car.

Vale a pena perguntar directamente com antecedência a disponibilidade ou avaliar a possibilidade de alugar (ou até mesmo comprar) no destino em vez de levar desde casa.

Roupas práticas

Eu evito as roupas delicadas, que pedem muito ferro de engomar e têm demasiados botões, laços ou folhos, pois, além de poderem travar os movimentos, pedem bastante manutenção (o que nem sempre é possível em viagem).

Também prefiro levar sempre peças de fácil coordenação entre si, que sejam versáteis e evito as cores mais claras.

Objectos pessoais

É importante levar sempre documentos, dinheiro, vouchers de reservas, máquinas fotográficas, telemóveis, tablets… dentro de uma bolsa de cintura ou mochila.

Todos estes itens devem ficar distribuídos (para não existir o perigo de se perder tudo de uma só vez) mas sempre junto a nós. Outra questão bastante prática: escolher formas de transporte que deixam as mãos livres (mochilas de alças ou pequenas bolsas a tiracolo).

Sobre os medicamentos de toma habitual/crónica, é bom levar sempre uma dose extra, para no caso de um eventual atraso no regresso a casa não exista uma falha na toma de rotina.

Estrear ou não estrear?

Com as devidas excepções acho sempre que não é boa ideia usar sapatos novos ou roupa que não se experimentou numa viagem.

Os primeiros não estão “feitos” aos pés e podem provocar bolhas ou algum desconforto. Enquanto peças de roupa apertadas, compridas, que magoam… também não são a melhor opção para um ambiente de férias.

Levar ou não levar?

Outra lição que já aprendi, ao preparar a mala de viagem não coloco aquilo que não estou disposta a perder, ou seja, a minha camisola de estimação ou o jogo preferido dos miúdos devem ficar em casa se isso é causa de demasiada ansiedade da nossa parte ou foco de muita atenção no normal quotidiano do destino.

Claro que em relação às escolhas dos mais pequenos, tudo requer alguma negociação ou, então, responsabilização extra por parte dos miúdos.

Última dica, mas a mais importante de todas: descontraiam e preparem-se para pura diversão em família!