Nome/idade/onde vive:

Maria João Proença / 33 anos / Lisboa

Antes de ser “viajante profissional”, qual era (ou é) a tua outra atividade?

A minha experiência profissional tem-se centrado na área do Marketing e da Comunicação. Recentemente, iniciei uma especialização em Marketing Digital.

Qual foi a tua primeira viagem?

Bem, assim que me recorde, a minha primeira viagem foi mesmo Valência, em Espanha, quando vivi lá um ano através do projecto Erasmus durante a Universidade! Podemos dizer que foi mais ou menos turismo...

Quando e como começaste com projetos ligados às viagens?

Os projectos que tenho neste momento relacionados com viagens são, essencialmente, o meu blog pessoal (o Joland) e alguns textos e colaborações que desenvolvo com outros sites/blogs da área. Iniciei o blog como forma de manter amigos e família a par das minhas aventuras a solo e o projecto foi-se desenvolvendo com algum sucesso desde então.

Viajar por prazer ou por trabalho. É difícil distinguir as duas ações?

Por enquanto apenas tenho viajado por prazer. Os textos que escrevo para o Joland durante a viagem não são encarados por mim como trabalho, já que me dá imenso prazer partilhar as minhas histórias e dicas úteis com outros viajantes. Pode ser que em breve me envolva nas viagens de uma forma mais profissional, colaborando com uma agência especializada como líder de viagens, mas por enquanto ainda se mantém exclusivamente por prazer!

Como as outras pessoas encaram este trabalho/paixão?

Quando me despedi do meu emprego estável a nível financeiro e a nível de carreira, os meus amigos e família entenderam os meus motivos e de certa forma congratularam-me pela minha coragem e determinação em seguir a minha paixão: as viagens. Tenho recebido um excelente feedback por parte de quem segue o meu blog e de quem, de alguma forma, ajudei a organizar as suas próprias aventuras pelo mundo e isso é algo que me faz mesmo muito feliz e me faz sentir realizada.

Qual foi a viagem que mais te marcou?

A viagem que mais me marcou foi sem dúvida a minha primeira viagem a solo, ao Vietname e Laos. Foi a primeira vez que me aventurei sozinha no mundo tendo apenas a minha mochila como companheira de viagem (pelo menos no início da viagem…). É uma viagem que nunca esquecerei pelo que me fez sentir, pelas paisagens maravilhosas que vi e pelas amizades que fiz e que ficarão para a vida.

É necessário muito dinheiro para viajar?

Não, absolutamente não. Existem uma série de formas como voluntariado, couchsurfing, entre outros, que nos proporcionam alojamento e muitas vezes refeições em troca de algumas horas de trabalho diário que nos deixam ainda bastante tempo para conhecer o país onde estamos. Mas mesmo não recorrendo a este tipo de actividades, é possível viajar com budgets bastante reduzidos, é apenas necessário escolher bem o destino, pesquisar muito online e pedir recomendações a quem já esteve lá, planeando a viagem convenientemente.

Costumas ir para fora cá dentro?

Sempre que posso. Somos uns privilegiados por vivermos num país tão fantástico como Portugal. Bom clima, excelentes praias, zonas rurais lindíssimas, gastronomia de chorar por mais… O que se poderia querer mais? E quando estou em viagem lá fora “ataco” todas as pessoas que conheço com elogios rasgados aos encantos de Portugal e da minha cidade, Lisboa.

O que nunca pode faltar na tua mala?

Hummm…. Bem, confesso que o telemóvel é essencial para mim (chamo-lhe o meu “apêndice). Para além de me manter conectada ao mundo, acedo lá ao GPS, a apps de câmbios, tradutores automáticos e outras aplicações muito úteis em viagem.

Que tipo de viajante és?

Não sei bem se existe um rótulo para o tipo de viajante que sou, mas, no fundo, quando viajo gosto de travar conhecimentos com outros viajantes e com a população local, gosto de absorver as paisagens e os comportamentos de quem vive nesses sítios. Gosto de viagens calmas, mas com momentos de diversão também (q.b.). Não consigo ser uma “eremita” em viagem…

O que mais valorizas numa viagem?

Novas experiências vividas e memórias que ficam para a vida. Gosto dos pequenos percalços em viagem que dão sempre histórias e recordações especiais.

Uma cidade inesquecível.

Luang Prabang, Laos.

Uma praia inesquecível.

Cayo Blanco, Cuba.

O teu “destino-refúgio”.

Em Portugal, a casa de família numa aldeia perto de Castelo Branco. É para lá que fujo quando preciso de recarregar energias (embora hoje em dia, desde que decidi seguir esta paixão, elas estejam praticamente sempre em altas). No mundo, é sem dúvida o Sudeste Asiático. Adoro esta zona pela simplicidade das suas pessoas, pela gastronomia, clima e paisagens maravilhosas.

A viagem que ainda te falta fazer.

A Nova Zelândia está no topo da minha lista já há algum tempo. Foi um destino que sempre me fascinou por varias razões. Tenho de “tratar” do assunto em breve.

Uma máxima que levas contigo nas tuas viagens.

"Segue o teu instinto".

Uma lição que aprendeste “na estrada”.

A seguir o meu instinto. Nunca me deixa mal!

Um destino para 2016.

Em 2016 volto ao Sudeste Asiático numa viagem de 3 meses para cobrir os destinos que me faltam (essencialmente Myanmar, Filipinas e algumas ilhas na Indonésia, embora regresse à Tailândia, Vietname e Camboja também). Quando voltar a Portugal devo dar ainda um pulo à Holanda. Depois, quem sabe?

Um conselho para quem quer viajar mais.

Se as viagens são a vossa paixão, então não terão qualquer problema em alterar as vossas prioridades na vida para que possam concretizar o vosso sonho de viajar mais. Pesquisem muito, falem com quem já viajou para os destinos da vossa lista e organizem-se a nível pessoal e profissional de forma a poderem levar a cabo as viagens que têm em mente. E que o facto de não terem companhia seja um obstáculo para esse objectivo. Viajar a solo é, por vezes, o melhor remédio para a alma.

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